Alan Fletcher

‘A person without imagination is like a teabag without hot water.’


domingo, 6 de junho de 2010

Experimentação Tipográfica

O quarto e último momento da exposição 'Os Pioneiros da Tipografia Moderna - Piet Zwart, Hendrik Werkman, Willem Sandberg' sintetiza as características formais próprias destes tipógrafos, sob a forma de três cadernos de diferentes formatos e encadernações. Em três cadernos, encadernados de formas distintas, Janela procura transmitir o carácter visual das obras dos tipógrafos em exposição, assim como a sua diversidade, enaltecendo as suas características visuais em prol do conteúdo informativo. São, assim, cadernos para serem vistos, não lidos; cadernos para serem apreciados segundo critérios de organização formal, dinamismo, ritmo, escala, contraste, cor e expressão.

Planos Sonoros

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O terceiro momento intitulado Planos Sonoros procura divulgar a sonoridade ou impacto musical que nos chega através das composições tipográficas de Zwart, Werkman e Sandberg. Com um pouco de atenção e concentração somos capazes de ‘ouvir’ ritmos, senti-los. Eles chegam até nós com uma vitalidade imensa, com uma gradação tranquila, com um sussurro confortante. Em seis planos translúcidos, a sonoridade é transmitida pela imposição dos caracteres com várias formas, cores e contrastes. Existe uma gradação e organização formal própria dos tipógrafos holandeses, que Janela procurou divulgar sob características intrínsecas aos seus trabalhos.




Newsletter #3


O número três, distribuído a 18 de Maio, revela os primeiros acontecimentos da exposição 'Os Pioneiros da Tipografia Moderna - Piet Zwart, Hendrik Werkman, Willem Sandberg', cuja inauguração ocorreu a 10 de Maio. O cartaz-programação, a inauguração e os dois primeiros momentos juntam-se a duas páginas cuja intenção será antever os próximos acontecimentos a ocorrer no museu. Inclui objectos/pormenores originais do momento respectivo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vermelho, Azul, Amarelo






‘Colour is a creative element, not a trimming.’ Piet Zwart

Vermelho, Azul, Amarelo
é o nome dado ao segundo momento de ‘Os Pioneiros da Tipografia Moderna - Piet Zwart, Hendrik Werkman e Willem Sandberg’.
As cores primárias assumiram um papel fundamental nos movimentos de vanguarda e nas composições tipográficas do século XX. Como tal, constitui um dos elementos básicos na comunicação visual, muito importante para a experimentação tipográfica. Através das suas potencialidades criativas e expressivas, o vermelho, azul e amarelo alcançam, no trabalho destes tipógrafos, capacidades estruturantes e dinâmicas, às quais se podem acrescentar as potencialidades que a cor transmite enquanto elemento isolado, a sua ‘essência’.

Textura

‘Texture is not exclusively a physical experience.’ Paul Rand

Textura intitula o primeiro momento da exposição ‘Os Pioneiros da Tipografia Moderna - Piet Zwart, Hendrik Werkman e Willem Sandberg’. Desenvolvido com o intuito de provocar a participação do público da cantina, esta intervenção permite que todos se envolvam com uma pequena parte dos materiais e técnicas utilizados pelos tipógrafos supracitados. A partir da utilização de tipos móveis de chumbo sobre planos de papel reciclado, kraft e vegetal distribuídos ao almoço, procura-se explorar capacidades não só visuais como tácteis, experenciando o objecto.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Panfleto





"O período de guerra (e entre guerras), revolução e instabilidade política e económica que acontecia no início do século XX na Europa despoletou um momento de ruptura propício ao desenvolvimento de novos movimentos artísticos. As vanguardas artísticas, que aí emergiam, constituíram os basilares de uma nova manifestação tipográfica, onde a exploração e inovação seriam o seu fundamento.
Theo Van Doesburg, El Lissitzky, Laszlo Moholy-Nagy, Schwitters, Jan Tschichold, Hendrik Werkman e Piet Zwart são alguns dos nomes sonantes da Tipografia Moderna. Caracterizada pela utilização de novas técnicas, composições contrastantes e explorações tipográficas, esta nova abordagem à letra e ao espaço toma proporções que ainda hoje surpreendem pela sua força e vitalidade. Pintores, escritores, poetas, arquitectos, e outros emanavam ideias novas, por vezes revolucionárias, que estimuladas por um novo conceito de arte e sociedade, pretendiam que as suas vozes se ouvissem. Do Futurismo, Dadaísmo, De Stijl, Suprematismo, Construtivismo e Bauhaus surgem estas personalidades que carregadas duma determinação imensa e dedicação constante criaram um vocabulário novo e mais rico."

Cartaz





A programação da primeira exposição do museu janela é apresentada sob a forma de cartaz (100 x 70cm), cujos métodos se afastam dos meios digitais.
Os elementos que o compõem organizam-se segundo uma grelha analógica, tendo sido transferidos pela técnica do diluente, entre outros. Este cartaz respeita a organização formal, técnicas e materiais característicos dos trabalhos dos três tipógrafos holandeses em exposição: contrastes de corpo e peso, tipografia, barras que delimitam e organizam o espaço, impressão com tipos de chumbo, carácter textural da mancha, dinâmicas subtis...

Da Holanda para ti







Da Holanda para ti anuncia a chegada da primeira exposição do museu janela.
Em 3 flyers dá-se a conhecer um pouco daquilo que se pode esperar de ‘Os Pioneiros da Tipografia Moderna - Hendrik Werkman, Piet Zwart, Willem Sandberg’, divulgando informações úteis relacionadas com a inauguração, duração da exposição, local e temática. Materializada em diferentes tipos de papel, Da Holanda para ti foi desenvolvida sob a máxima de ‘fazer à maneira de...’ com vista a estabelecer um primeiro contacto entre o público e as questões basilares da exposição.

domingo, 9 de maio de 2010

O Museu Imaginário_Fase II

O Museu Imaginário dá início a uma nova fase em que serão realizadas estratégias de comunicação introdutórias à inauguração da sua primeira exposição. Estas estratégias têm por objectivo divulgar e contextualizar a temática inerente à mesma.
Janela propõe ‘Os Pioneiros de Tipografia Moderna – Piet Zwart, Hendrik Werkman e Willem Sandberg’, a inaugurar no dia 10 de Maio. No espaço da Faculdade e sob estratégias de comunicação visual que visam aliar o trabalho e características essenciais dos tipógrafos holandeses com o envolvimento sensorial do público, Janela procura surpreender e deliciar.
Nesta segunda fase realizar-se-ão intervenções de carácter informativo, dando os primeiros passos em relação à exposição. Após inauguração dar-se-á a conhecer o trabalho de Piet Zwart, Werkman e Sandberg sob aspectos caracterizadores da sua obra, entre os quais se destacam a experimentação, técnica, cor, sonoridade e organização formal do elemento tipográfico.

sábado, 8 de maio de 2010

Newsletter #2



Newsletter #2, a 4 de Abril.
Este número estabelece a transição da primeira para a segunda fase do projecto. Contém informação sobre a primeira exposição do museu Janela, "Os Pioneiros da Tipografia Moderna - Piet Zwart, Hendrik Werkman, Willem Sandberg", assim como das estratégias que antecedem a mesma. Conta com a participação de Francisco Brito (Ilustração Da Holanda para ti).

Caderno de Normas Gráficas

A utilização do símbolo e logótipo requer um conjunto de normas previamente definidas que por sua vez constituem o Caderno de Normas Gráficas do museu Janela. Nele são enunciadas possibilidades e proibições relativas à utilização da imagem, sendo acompanhadas de exemplos ilustrativos.
Num conjunto de regras e recomendações, este caderno defende aspectos formais propostos pelo símbolo, demonstrando a coerência que o mesmo tem no percurso do museu Janela.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Newsletter #1




Distribuída a 20 de Abril, contém informação sobre as primeiras intervenções de Janela, escolha tipográfica e Manifesto. Por métodos analógicos e em folha de jornal, num total de 13 exemplares, constitui o primeiro número do registo das acções do museu.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Manifesto Janela

Manifesto Janela encerra a primeira fase de 'O Museu Imaginário'.
Num conjunto de 38 citações, reúnem-se aqui as referências que são essenciais a Janela, materializadas em pequenos cadernos de capas texturadas.
Janela propõe-se a olhar para os sentidos nas suas mais diversas manifestações, atendendo ao facto de que são a nossa primeira forma de percepção,o primeiro factor que condiciona a nossa leitura sobre tudo aquilo que nos rodeia. Como tal não poderia deixar de ser clara a sua presença também neste trabalho, presença essa que se estabelece de diversas formas. Não é apenas pelos materiais e pela evidente sugestividade da imposição do texto na página, mas também pelas próprias palavras que constituem este manifesto, ricas em imagens. Mas Janela não se satisfaz com os comuns cinco sentidos humanos. Quer mais! E por isso reconhece um sexto sentido: a imaginação que, na verdade, não é mais do que o ponto de chegada a que nos leva a maioria das nossas experiências sensoriais.




Há cheiros que nos trazem memórias, sons que nos arrepiam e até sabores capazes de nos fazer viajar...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

3 frases

No decorrer da primeira fase realizaram-se, à parte do Manifesto, intervenções menores. Estas procuram sintetizar as ideias fundamentais de Janela: museu, conceito e imaginação. Três frases dão a conhecer não só os nossos objectivos, como também as características visuais que lhes estão subjacentes. Através dum processo demorado que passa pelo recorte manual de centenas de letras autocolantes, foi possível agir nas paredes habitualmente brancas da faculdade. As frases, em Chaparral Pro, criam um elo entre elas capaz de provocar curiosidade e interrogação no observador, conduzindo-o para a expectativa.
Janela comunica e interage com as pessoas que frequentam a faculdade. Mostra algo.

Contagem Decrescente

Contagem decrescente inicia as actividades de Janela, sendo também um objecto que prevê algo. O quê?




O museu ainda não inaugurou mas já actua sob características peculiares para intrigar e interrogar aqueles que por nele andam. O seu espaço, embora que ‘aberto’, é delimitado pelas paredes da Faculdade. Com este calendário procurámos iniciar e dar a conhecer uma gama de aspectos visuais que desde então marcam Janela e as suas manifestações, a nível visual. Prevê uma nova etapa, com novas estratégias, novas intervenções.
Contagem decrescente introduz um primeiro tópico: a tua participação!

quarta-feira, 31 de março de 2010

O símbolo e a escolha do nome


A escolha do símbolo que identificaria o nosso museu foi prévia à escolha do nome. Optámos pelo desenho de uma moldura visto esta remeter para vários cenários. Pode simular um quadro exposto, destacar uma dada informação ou elemento, enquadrar, sinalizar… Em suma, é facilmente reconhecível, simples na forma, sugestivo e permite várias utilizações, suportes e aplicações. Janela, por seu lado, divide um antes e um depois. Divide a realidade da imaginação. Contudo poderá sugerir, também, a intenção de chegar ao outro lado, a descoberta e a curiosidade.

Chaparral Pro




Para começar a intervir no espaço da faculdade foi necessário definir, em primeiro lugar, uma fonte tipográfica. Esta deveria ser facilmente reconhecida, actual, não remeter para nenhum período histórico, movimento artístico ou outro, ser legível nos seus diversos tamanhos e possibilitar a utilização em vários pesos e estilos. Em 1000 fuentes tipográficas Chaparral Pro foi a que mais se pareceu adequar ao pretendido.


Criado pelo tipógrafo da Adobe Carol Twombly em 2000, Chaparral combina a legibilidade dos slab serif popularizados no século XIX com a elegância da letra dos livros romanos do século XVI. O resultado é um desenho slab serif versátil e híbrido. Ao contrário das slab serif “geométricas”, Chaparral tem variações de proporção de letra que lhe dão uma aparência acessível e simpática em todos os pesos, de light a bold. O desenho de Chaparral é surpreendentemente bonito.
(texto adaptado com base na informação disponível em http://store4.adobe.com/cfusion/store/html/index.cfm?event=displayFontPackage&store=OLS-US&code=1717&nr=0&newsample=Janela&view=View)

O Museu Imaginário_Fase I


O projecto 'O Museu Imaginário' divide-se em três fases. A primeira decorre até final de Março, data em que serão apresentados os primeiros trabalhos de Janela, dos quais se destacam a Imagem do museu e respectivo Caderno de Normas e o Manifesto. Até lá realizam-se as primeiras manifestações de Janela, que irão remeter para a ideia de museu, conceito e imaginação. Estas demonstram o que fundamenta o nosso museu, dando a conhecer não só os seus objectivos como também as características visuais que lhe estão subjacentes.

Esta primeira fase baseia-se na definição de objectivos e planeamento de estratégias futuras, estabelecendo a primeira aproximação de alunos, professores, funcionários e outros ao museu. Tornou-se essencial definir um conjunto de características que o definissem visualmente, o que possibilita reconhecer e relacionar mais facilmente as suas intervenções.


Em paralelo registamos essas actividades. O blog, newsletter ou mesmo o espaço da parede da sala 4.09 que nos foi concedido funcionam como suporte desse registo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Janela


No âmbito da disciplina de Design de Comunicação I foi proposto aos alunos a sua organização em grupos com vista a criar um museu, um museu imaginário. Este Museu deve lutar contra os museus institucionais e contra as suas estratégias, inovando e surpreendendo. Actua no espaço da Faculdade de Belas Artes, interagindo com o público e vice-versa. Terá objectivos próprios e formas de intervir diversas, privilegiando sempre a pessoa e as suas capacidades.

Três alunas dão corpo a
Janela, um museu que envolve e estimula os teus sentidos e as suas possibilidades. Queremos explorar a visão, audição, paladar, olfacto e tacto como condutores a algo. Que dirá a tua imaginação?