Alan Fletcher

‘A person without imagination is like a teabag without hot water.’


quarta-feira, 31 de março de 2010

O símbolo e a escolha do nome


A escolha do símbolo que identificaria o nosso museu foi prévia à escolha do nome. Optámos pelo desenho de uma moldura visto esta remeter para vários cenários. Pode simular um quadro exposto, destacar uma dada informação ou elemento, enquadrar, sinalizar… Em suma, é facilmente reconhecível, simples na forma, sugestivo e permite várias utilizações, suportes e aplicações. Janela, por seu lado, divide um antes e um depois. Divide a realidade da imaginação. Contudo poderá sugerir, também, a intenção de chegar ao outro lado, a descoberta e a curiosidade.

Chaparral Pro




Para começar a intervir no espaço da faculdade foi necessário definir, em primeiro lugar, uma fonte tipográfica. Esta deveria ser facilmente reconhecida, actual, não remeter para nenhum período histórico, movimento artístico ou outro, ser legível nos seus diversos tamanhos e possibilitar a utilização em vários pesos e estilos. Em 1000 fuentes tipográficas Chaparral Pro foi a que mais se pareceu adequar ao pretendido.


Criado pelo tipógrafo da Adobe Carol Twombly em 2000, Chaparral combina a legibilidade dos slab serif popularizados no século XIX com a elegância da letra dos livros romanos do século XVI. O resultado é um desenho slab serif versátil e híbrido. Ao contrário das slab serif “geométricas”, Chaparral tem variações de proporção de letra que lhe dão uma aparência acessível e simpática em todos os pesos, de light a bold. O desenho de Chaparral é surpreendentemente bonito.
(texto adaptado com base na informação disponível em http://store4.adobe.com/cfusion/store/html/index.cfm?event=displayFontPackage&store=OLS-US&code=1717&nr=0&newsample=Janela&view=View)

O Museu Imaginário_Fase I


O projecto 'O Museu Imaginário' divide-se em três fases. A primeira decorre até final de Março, data em que serão apresentados os primeiros trabalhos de Janela, dos quais se destacam a Imagem do museu e respectivo Caderno de Normas e o Manifesto. Até lá realizam-se as primeiras manifestações de Janela, que irão remeter para a ideia de museu, conceito e imaginação. Estas demonstram o que fundamenta o nosso museu, dando a conhecer não só os seus objectivos como também as características visuais que lhe estão subjacentes.

Esta primeira fase baseia-se na definição de objectivos e planeamento de estratégias futuras, estabelecendo a primeira aproximação de alunos, professores, funcionários e outros ao museu. Tornou-se essencial definir um conjunto de características que o definissem visualmente, o que possibilita reconhecer e relacionar mais facilmente as suas intervenções.


Em paralelo registamos essas actividades. O blog, newsletter ou mesmo o espaço da parede da sala 4.09 que nos foi concedido funcionam como suporte desse registo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Janela


No âmbito da disciplina de Design de Comunicação I foi proposto aos alunos a sua organização em grupos com vista a criar um museu, um museu imaginário. Este Museu deve lutar contra os museus institucionais e contra as suas estratégias, inovando e surpreendendo. Actua no espaço da Faculdade de Belas Artes, interagindo com o público e vice-versa. Terá objectivos próprios e formas de intervir diversas, privilegiando sempre a pessoa e as suas capacidades.

Três alunas dão corpo a
Janela, um museu que envolve e estimula os teus sentidos e as suas possibilidades. Queremos explorar a visão, audição, paladar, olfacto e tacto como condutores a algo. Que dirá a tua imaginação?